Odilon Redon (1840-1916, Paris) França.
Um dos maiores pintores do movimento simbolista, tem sua influência marcada pelas histórias fantásticas de Edgar Allan Poe e pela poesia de Charles Baudelaire.
"(...) Ao mesmo tempo em que mantém a marca de sua poética fantástica, vinculada ao mundo interior e onírico dos homens, a obra de Redon apresenta duas fases, separadas por uma forte mudança técnica e temática. Na primeira fase, ele usou o monocromatismo em suas gravuras e desenhos, realizados principalmente a carvão. O conjunto desses trabalhos ficou conhecido como os Negros, na medida em que eram construídos com a gama de cor dos negros mais escuros aos brancos mais luminosos. A temática desse período é a do sonho próximo ao pesadelo, em que há um mundo místico, fantástico, de horror e dor, com a presença do drama da morte . Um exemplo dessa fase é Aranha, de 1881, e Le Juré: o sonho termina com a morte, de 1887. Na década de 1890, adotou as técnicas do pastel e da pintura à óleo, introduzindo a cor em sua obra. Nesta segunda fase, ele trabalhou com temas mais suaves, e suas criações continuaram a tratar de visões imaginárias, mas com estímulos menos dramáticos. O colorido de Redon é luminoso e muito peculiar, como podemos observar em Cíclope, de 1900, Bouddha, de 1910, e O Silêncio, de 1911."
"(...) Ao mesmo tempo em que mantém a marca de sua poética fantástica, vinculada ao mundo interior e onírico dos homens, a obra de Redon apresenta duas fases, separadas por uma forte mudança técnica e temática. Na primeira fase, ele usou o monocromatismo em suas gravuras e desenhos, realizados principalmente a carvão. O conjunto desses trabalhos ficou conhecido como os Negros, na medida em que eram construídos com a gama de cor dos negros mais escuros aos brancos mais luminosos. A temática desse período é a do sonho próximo ao pesadelo, em que há um mundo místico, fantástico, de horror e dor, com a presença do drama da morte . Um exemplo dessa fase é Aranha, de 1881, e Le Juré: o sonho termina com a morte, de 1887. Na década de 1890, adotou as técnicas do pastel e da pintura à óleo, introduzindo a cor em sua obra. Nesta segunda fase, ele trabalhou com temas mais suaves, e suas criações continuaram a tratar de visões imaginárias, mas com estímulos menos dramáticos. O colorido de Redon é luminoso e muito peculiar, como podemos observar em Cíclope, de 1900, Bouddha, de 1910, e O Silêncio, de 1911."





Informações sobre as obras: Odilon Redon
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